Quem somos nós?











Olá pessoal! Tudo bem com vocês?

A cônica de hoje é para ajudá-los a refletir a respeito das memórias que acumulamos durante a vida. 

Quem somos nós?

Será que nos conhecemos de verdade? Ou somos meros reflexos de tudo aquilo que nos compõe? Ou somos meras continuidades daqueles que nos compõe?

Muitas vezes parece que vivemos a sombra daqueles que nos compõe ou que já passaram pelas nossas vidas.

As vezes precisamos conhecer o que não conhecemos.

Ficamos o tempo todo, falando dos mesmos assuntos, assistindo as mesmas coisas, lendo os mesmos livros, vendo as mesmas pessoas, sempre que vamos passear, vamos aos mesmos lugares.

Pois já estamos acostumados com a sensação que aquilo traz.

Isso acaba fazendo com que nos transformemos num acúmulo de memórias.

Muitas vezes queremos que aconteçam coisas novas nas nossas vidas, queremos mudar, pois não estamos felizes onde estamos, ou não estamos felizes com a vida que temos.

Mas quando pensamos em mudar, ou em escrever uma nova história ou em construir a vida ou a pessoa que queremos ser, sempre acabamos voltando ao passado, e sempre que tentamos fazer algo novo, ficamos parecendo um “cd” riscado, travado numa única faixa, por mais que tentemos mudar não muda.

E o “cd” riscado que temos dentro de nós, por mais que tentemos mudar, não conseguimos, sempre que damos um passo para frente, no minuto seguinte acabamos dando dez passos para trás, o nosso corpo e a nossa mente tendem a buscar memórias ruins do passado, para que fiquemos revivendo aqueles momentos, pois aquelas sensações já são conhecidas para nós e esse “cd” riscado travou nessa faixa e não muda.

Para que as coisas comecem a mudar, primeiro precisamos começar uma espécie de “faxina” nas nossas vidas para que essas memórias comecem a sair.

Não é uma tarefa fácil, pois para isso precisamos literalmente “desconstruir” quem somos e precisamos também “acessar” o nosso inconsciente para descobrir quem realmente somos.

“Construir” um “novo” você é como “construir” um personagem no teatro, pois para isso primeiro você precisa “moldar” uma nova personalidade e fazer o “download” desse “novo” você.

É difícil fazer isso pois ao longo da nossa vida somos “muitos” e na maioria das vezes esses “muitos” que somos durante a vida, não é quem somos de verdade, pois “eles” são os blocos de memórias do passado se manifestando, ou são aquelas meras continuidades daqueles que nos compõe.

Ou pior acabamos sendo esses “muitos” para agradar os outros, que na maioria das vezes nem nos valorizam.

Conhecer o desconhecido não é fácil, pois esse desconhecido nada mais é do que conhecermos, a nós mesmos, saber quem realmente somos e do que realmente gostamos.

Para mudarmos o nosso “cd” interno é preciso “lutar” contra “alguém” ou melhor contra algo extremamente importante esse algo é o nosso corpo, pois as vezes a nossa mente quer uma coisa, mas o nosso corpo quer nos manter no mesmo padrão, ex: sua mente quer ser rica, mas o seu corpo quer, lhe manter do mesmo jeito, assistindo tv, ou culpando os outros pelas coisas estarem dando errado, o seu corpo manda em você e te limita.

E o nosso corpo sempre nos “domina” fazendo com que voltemos ao nosso “velho” eu.

E ao longo da nossa vida somos: filhos, netos, sobrinhos, bisnetos, primos, pais, mães, tios, tias, avós, avôs, maridos, esposas.

Todos rótulos que a sociedade nos impõe, acabamos deixando que nos “moldem,” para sermos como aqueles que nos compõe querem que sejamos.

E o pior acabamos fazendo isso esperando, que os outros gostem da gente pelo que somos.

Mas acabamos nos frustrando pois isso acaba não acontecendo.

E com isso o nosso corpo acaba “mandando” na nossa vida ainda mais.

No meio disso acabamos “criando” sonhos ou fazendo coisas que julgamos ser o nosso maior sonho ou que achamos que gostamos, que na verdade é o sonho ou é o que o outro gosta.

Parar de ser o reflexo de tudo aquilo que nos compõe, ou “desconstruir” quem somos e “quebrar” os blocos de memórias e fazer com que o “cd” riscado mude de faixa, não é fácil, causa desconforto, causa um vazio e principalmente é como “morrer” aos poucos, pois para o seu “novo” eu “nascer” é preciso que o seu eu “atual” ou o seu “antigo” eu “morram.”

Passar pelo processo é complexo, mas quando tudo passar você verá que incrível será.

É uma “luta” diária que devemos ter contra o nosso corpo, que nos limita e cria mil e uma doenças e coisas para nos manter onde estamos.

E no fim resta apenas uma pergunta: Quem somos nós de verdade?

Um beijo e até o próximo post.

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