Mudanças
Olá pessoal! Tudo bem com vocês?
O conto de hoje é para ajudá-los a refletir a respeito das mudanças que ocorrem em nossas vidas!
Mudanças
Algumas mudanças podem nos causar um certo choque.
Mudar para uma outra cidade, começar uma vida nova é sempre ótimo, mas não foi bem isso que aconteceu com Dafne e seus pais.
Certo dia Guilherme pai de Dafne, chegou em casa com uma notícia de que a empresa em que trabalhava, o havia transferido para uma filial do interior e eles teriam que se mudar na próxima semana.
Guilherme: “-Clara, Dafne venham aqui na sala tenho uma notícia.”
Clara: “-Oi amor tudo bem? O que houve?”
Dafne: “-O que houve pai?”
Guilherme: “-Meu chefe me chamou hoje, e disse que, eu fui transferido para uma filial do interior. E nós teremos que nos mudar na próxima semana.”
Clara: “-Mas como assim Guilherme? Uma mudança demanda tempo, temos que encaixotar nossas coisas e procurar uma casa para alugar nessa outra cidade.”
Dafne: “-A mamãe está certa, pai é um curto período de tempo.”
Guilherme: “-Se acalmem meninas, a empresa já alugou uma casa para nós, nessa outra cidade.”
Clara: “-Bom então vamos começar a encaixotar tudo.”
Dafne: “-Vamos mãe.”
Guilherme: “-A casa já está mobiliada.”
Clara: “-Ótimo, vamos começar a encaixotar nossos pertences.”
Dafne: “-Vou começar a encaixotar o que está no meu quarto.”
Eles começam a encaixotar tudo. Eles contratam uma empresa de mudanças, carregam as caixas no caminhão, entram no carro e partem para sua nova cidade e sua nova vida.
Depois de algumas horas eles finalmente chegam em frente a sua nova casa, numa cidadezinha do interior, eles entram na casa e descarregam as coisas que estão no caminhão.
Se passam alguns dias e enquanto sua mãe Clara está cuidando do jardim da frente da casa Dafne decide explorar a casa.
Enquanto ela está explorando a área externa dos fundos da casa, ela acaba encontrando um quarto, como a porta está destrancada, ela entra naquele quarto, vê que está todo bagunçado, ela percebe que no centro daquele quarto há uma mesinha retangular, com um computador antigo em cima. Dafne se aproxima daquela mesinha e vê que apesar daquele computador ser antigo ele está ligado. Ela se aproxima dele e vê que na tela dele há o rascunho de um livro chamado: “O Castelo de Vitória.” Enquanto ela está entretida lendo aquele rascunho chega uma idosa.
Beatrice: “-Olá tudo bem? Você deve ser a filha dos novos vizinhos, eu sou Beatrice, sua vizinha dos fundos.”
Dafne: “-Nossa que susto a senhora me deu, não vi a senhora aí, estou bem sim e a senhora? Sou sim, me chamo Dafne.”
Beatrice: “-Muito prazer Dafne, como você é bonita.”
Dafne: “-Muito prazer Beatrice, obrigada, pelo seu elogio. A senhora também é muito bonita.”
Beatrice: “-Muito obrigada, minha querida.”
Dafne: “-Eu sou escritora, na hora que a senhora entrou eu estava lendo o rascunho que está no computador, fiquei curiosa, a senhora conheceu a Vitória?”
Beatrice: “-Sim, a Vitória foi uma moça muito bonita que morou aqui, ela era neta dos idosos que moraram aqui antes de vocês, além de bonita ela era muito inteligente, o sonho dela era publicar e lançar esse livro que está no rascunho desse computador. Mas infelizmente ela teve sua vida cessada repentinamente e a morte dela é um mistério até hoje, depois disso os avós dela se mudaram daqui e a casa ficou fechada por anos, até que você chegasse.”
Dafne: “-Como assim até que chegasse?”
Beatrice: “-Você me disse que é escritora.”
Dafne: “-Sim sou escritora e pensarei numa maneira de lançar e publicar esse livro.”
Beatrice: “-Faça isso minha querida, agora tenho que ir. Tchau.”
Dafne: “-Pode deixar, farei isso. Tchau.”
Beatrice vai embora, Dafne sai daquele quarto, entra na casa, vai para a sala, chegando lá ela vê que sua mãe está conversando com uma mulher.
Clara: “-Oi minha filha, essa é a nossa vizinha Emília. Emília essa é aminha filha Dafne.”
Dafne: “-Muito prazer Emília, como você está?”
Emília: “-Oi Dafne, muito prazer. Estou bem e você?”
Dafne: “-Estou bem também, obrigada.”
Emília: “-Clara como sua filha é bonita.”
Clara: “-Eu sou suspeita, mas a Dafne é muito bonita.”
Dafne: “-Muito obrigada pelo elogio. Emília você também é muito bonita.”
Emília: “-De nada Dafne, você além de bonita é super educada e gentil. Muito obrigada pelo seu elogio.”
Dafne: “-De nada Emília.”
Clara: “-Filha a Emília me deu uma ideia que eu achei sensacional, nós faremos uma festa.”
Dafne: “-Que legal mãe, se precisar da minha ajuda estou aqui.”
Clara: “-Muito obrigada filha.”
Se passam alguns dias e durante a festa acontece uma coisa incrível, chega uma menina, toda descabelada numa camisa de força fazendo um enorme escândalo.
Desconhecida: “-Cadê a escritora?”
Dafne: “-Estou aqui sou eu.”
A moça que está descabelada e com a camisa de força, rende Dafne e prende as mãos dela com uma corda.
Dafne: “-Quem é você e o que quer comigo?”
Desconhecida: “-Eu sou a Vitória, aquela que todos dizem que morreu, eu quero o rascunho que está no computador que fica no quarto dos fundos.”
Dafne: “-Tudo bem, eu lhe entregarei o rascunho, mas para isso você precisa me soltar.”
Vitória: “-Se eu lhe soltar quem garante que você não irá fugir?”
Dafne pede para sua prima Jéssica se aproximar delas.
Dafne: “Jéssica se aproxime, por favor prima.”
Jéssica: “-Sim prima o que você quer?”
Dafne: “-Pegue o pen-drive que está no bolso da minha calça, vá até o quarto que fica, nos fundos da área externa, há um computador antigo, numa mesinha, ele está ligado e com o rascunho que ela quer aberto, coloque o arquivo com o rascunho, aqui nesse pen-drive, traga-o para cá novamente e entregue-o para Vitória.”
Jéssica: “-Pode deixar prima.”
Jéssica sai correndo para a área externa da casa, vai até o quarto dos fundos, conecta o pen-drive no computador e transfere o arquivo.
Enquanto isso na sala Vitória conta a todos quem é.
Vitória: “-Olá pessoal, eu sou Vitória, eu e meus avós morávamos aqui, nós éramos muito felizes, eu havia começado o rascunho de um livro no meu antigo computador, tudo ia bem, até que apareceu um homem e começou a me perseguir, aquilo me fez enlouquecer, e temendo pela vida dos meus avós eu decidi forjar a minha própria morte, assim o fiz, meus avós se mudaram daqui, e eu me internei numa clínica psiquiátrica, como a casa permaneceu fechada por muito tempo, eu não tive como fugir da clínica e entrar aqui para pegar os rascunhos do meu livro, então hoje, assim que o pessoal que cuida de mim se distraiu eu fugi, e como vi a casa aberta, decidi entrar.”
Dafne: “-E como sabe que eu sou escritora?”
Vitória: “-Pelos comentários que circulam na cidade.”
Jéssica então retorna do quarto dos fundos e entrega o pen-drive nas mãos de Vitória.
Jéssica: “-Tome Vitória aqui nesse pen-drive está o arquivo com o rascunho do seu livro.”
Vitória: “-Obrigada Jéssica.”
Jéssica: “-De nada Vitória.”
Depois disso chegam dois médicos, sedam Vitória, colocam-na numa ambulância e a levam de volta para a clínica.
Depois dessa confusão a festa acaba e fica uma pergunta no ar:
O homem que perseguia Vitória era real ou não?
“As mudanças por melhores que sejam podem revelar coisas extraordinárias.”
Um beijo e até a próximo post!
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